ORGULHO DE SER NORDESTINO

ORGULHO DE SER NORDESTINO

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

BLOCO DAS VIRGENS DE BOM CONSELHO - PE

           O bloco das Virgens, fará a festa na próxima sexta-feira, dia 24, desfilando com muita alegria e irreverência pelas ruas de Bom Conselho. Onde os dirigentes da agremiação estão com uma espectativa de reunir mais uma vez uma grande mutidão de foliões.

      O bloco vai percorrer várias ruas da cidade. A concentração será em frente à Escola Coronel José Abílio(no Ceru), e sairá às 21:hrs, pela Avenida XV de Novembro, sendo puxado e animado pelo Dj Ismar. O bloco passará pela praça Dom Pedro ll e com parada final na Avenida Nova. No local, a animação ficará por conta da banda Swing de Luxo.

      E elas com certeza iram sair do armário, porque o bloco só aceita a participação de homens e todos vestidos de mulher. Vale lembrar que o bloco não enfatiza a pornografia, somente a alegria e diversão.
Venha e participe!

HISTÓRIA SOBRE O CORDEL E A XILOGRAVURA


Literatura de cordel e a xilogravura no nordeste

     A literatura de cordel e a xilogravura, técnica de gravura na madeira, foram trazidas pelos portugueses, mas ganharam no Brasil personalidade e se tornaram uma marca do Nordeste. O trabalho do artista J.Borges une essas duas técnicas e é reconhecido no mundo inteiro.
     Foi no mundo do sertão que J. Borges, cordelista e gravurista, nasceu, foi menino e se criou entre as escritas no avesso. “Aqui no Nordeste por conta do poder aquisitivo lá em baixo, criou-se muitos artistas. Todo mundo tinha que viver e não tinha emprego, não tinha nada, a maioria não sabia nem escrever. E aí passava para escrever cordel, pra fazer gravura, boneco de barro”, conta o artista.
     Nos anos 40, no sertão não tinha rádio, televisão nem existia no Brasil, jornal não chegava tão longe, livraria era nome que ninguém conhecia. Tempo de letra fraca no sertão, foi assim que o cordel nas feiras, nos povoados, passou a levar notícias, história de amor e de humor. Muita gente aprendeu a ler com a literatura de cordel.
     “Me criei no sítio e a única informação era dada pelo cordel que meu pai comprava na feira pra gente ler, a virada do trem, a virada do caminhão de Gravatá, a cheia de Maceió, saía os cordeis meu pai levava. Era o jornalismo nosso. Eu entendi de comprar e vender o cordel, pelas praças, pelas feiras, me dei muito bem. Foi onde surgiu a necessidade de ilustrar. Sem a ilustração no cordel, não vendia. Se botasse só a letra, o povo não comprava”, explica.




Xilogravura

    Hoje o cordel não traz mais notícias, nem novidades para o povo sertanejo, descansam nas prateleiras o velho que enganou o diabo, a moça que virou cobra ,o pinto pelado, o grande debate de lampião com são pedro, a desventura do corno ganancioso.
    J. Borges há muito tempo não vive do cordel, para ilustrar as antigas histórias aprendeu sozinho a fazer xilogravura: “Xilogravura é gravura em madeira e quem faz a xilogravura é o xilógrafo”.
    É essa hoje é a sua grande arte. Da maneira mais artesanal, ele desenvolve o seu ofício e, na madeira cor de canela, esculpe as histórias do sertão do Nordeste, as paisagens, os bichos, os costumes daquela gente. Vende gravuras para o Brasil inteiro e costuma dar aulas no exterior.
    O vídeo a seguir mostra, passo a passo, como fazer xilogravura, essa técnica milenar que além de bonita, é fonte de renda para muitos dos nossos artistas populares.

Xilogravura como fazer?

    Xilogravura como fazer?Pesquisei o que é Xilogravura que é uma técnica chinesa , em que o artesão utiliza um pedaço de madeira para entalhar um desenho, deixando em relevo a parte que pretende fazer a reprodução. Em seguida, utiliza tinta para pintar a parte em relevo do desenho. Na fase final, é utilizado um tipo de prensa para exercer pressão e revelar a imagem no papel ou outro suporte. Um detalhe importante é que o desenho sai ao contrário do que foi talhado, o que exige um maior trabalho ao artesão. Como vocês perceberam,dá muito trabalho fazer um assim,com madeira e tal…então eu decidi fazer com um papel e giz de cera.Gente,o resultado foi impressionante,a professora adorou e falou que podia ser assim também.Sendo que eu só precisei de uma folha do caderno(como na foto) e três cores diferentes de giz de cera. Material Necessário: 1 – Bocal de Caneta(qualquer bocal ou então palito dente). 3 – Cores Diferentes de Giz de Cera. 1 – Folha de papel. 1° Passo:pintei todo o papel de três cores diferentes de giz de cera. 2° Passo:Pensei em um desenho fácil (árvore) 3° Passo:com um bocal de caneta fui passando no papel como se o bocal fosse a caneta,no caso,onde eu ia passando tava ficando branco como na imagem.Eu então desenhei de baixo pra cima uma árvore com o bocal da caneta.E PRONTO! Então pessoal,esse foi meu trabalho,muito fácil de fazer e que todos,mais todos mesmo na escola e principalmente a professora gostaram.Espero que vocês gostem também,espero que eu tenha ajudado vocês nos seus trabalhos.
     A literatura de cordel e a xilogravura no nordesteA literatura de cordel e a xilogravura, técnica de gravura na madeira, foram trazidas pelos portugueses, mas ganharam no Brasil personalidade e se tornaram uma marca do Nordeste. O trabalho do artista J.Borges une essas duas técnicas e é reconhecido no mundo inteiro.

     Cordel e Xilogravura uma parceria que já dura mais de um século! Xilógrafos e Cordelistas são faces de uma mesma moeda, indispensáveis na produção dos folhetos. Essa técnica, que se tornou tão popular no Nordeste, presente nas capas do livrinhos de cordel, ainda hoje ganha adeptos e admiradores da arte, graças ao barato custo e simplicidade de execução.

O que é xilogravura?

     Xilogravura significa gravura em madeira. É uma antiga técnica, de origem chinesa, em que o artesão utiliza um pedaço de madeira para entalhar um desenho, deixando em relevo a parte que pretende fazer a reprodução. Em seguida, utiliza tinta para pintar a parte em relevo do desenho.
     Na fase final, é utilizado um tipo de prensa para exercer pressão e revelar a imagem no papel ou outro suporte. Um detalhe importante é que o desenho sai ao contrário do que foi talhado, o que exige um maior trabalho ao artesão.
     Existem dois tipos de xilogravura: a xilogravura de fio e a xilografia de topo que se distinguem através da forma como se corta a árvore. Na xilogravura de fio (também conhecida como madeira à veia ou madeira deitada) a árvore é cortada no sentido do crescimento, longitudinal; na xilografia de topo (ou madeira em pé) a árvore é cortada no sentido transversal ao
     A xilogravura é muito popular na região Nordeste do Brasil, onde estão os mais populares xilogravadores (ou xilógrafos) brasileiros. A xilogravura era frequentemente utilizada para ilustração de textos de literatura de cordel. Alguns cordelistas eram também xilogravadores, como por exemplo, o pernambucano J. Borges (José Francisco Borges).
     A xilogravura também tem sido gravada em peças de azulejo, reproduzindo desenhos de menor dimensão. Esta é uma das técnicas que o artesão pernambucano Severino Borges, tem utilizado em seus trabalhos.

História da xilogravura

     Xilogravura que é uma técnica de reprodução de imagens, e textos também, que se utiliza de uma matriz de madeira. A matriz é entalhada à mão com um buril ou outro instrumento cortante. As partes altas que receberão a tinta é que vão imprimir a imagem no papel.

     A gravura mais antiga foi encontrada na China , era uma oração e data o ano de 868. Egípcios, indianos e persas, a usavam para a estampagem de tecidos. Mais tarde, foi utilizada como carimbo sobre folhas de papel para a impressão de orações budistas na China e no Japão.
     No Ocidente, começa a ser usada no final da Idade Média (segunda metade do século XIV), ao ser empregada nas cartas de baralho e imagens sacras. No século XV, pranchas de madeira eram gravadas com texto e imagem para a impressão de livros que, até então, eram escritos e ilustrados a mão. Com os tipos móveis de Gutemberg, as xilogravuras passaram a ser utilizadas somente para as ilustrações.
     No Brasil, a xilogravura chega com a mudança da Família Real portuguesa para o Rio de Janeiro. Os primeiros xilogravadores apareceram depois de 1808 e se alastraram principalmente pelas capitais, produzindo cartas de baralho, ilustrações para anúncios, livros e periódicos, rótulos, etc.
     O primeiro folheto de cordel impressos, ou mais antigo, que se tem notícia é de autoria de Leandro Gomes de Barros – 1865-1918).
     A xilogravura foi usada por muito tempo para ilustrações de periódicos como jornais. Um exemplo disso é o Jornal Mossoroense (RN). Um dos mais antigos jornais em atividade no Brasil, continha xilogravuras como vinheta e ilustrações, elaboradas por seu dono João da Escóssia, considerado por isso, o primeiro xilógrafo potiguar.
     A xilogravura popular nordestina ganhou fama pela qualidade e originalidade de seus artistas. Hoje em dia, muitos gravadores nordestinos vendem suas gravuras soltas além de continuarem a produzir ilustrações para as capas dos cordéis.
     Quase todos os xilógrafos populares brasileiros, principalmente no Nordeste do país, provêm do cordel. Entre os mais importantes presentes no acervo da Galeria Brasiliana estão: Abraão Batista, José Costa Leite, J. Borges, Amaro Francisco, José Lourenço e Gilvan Samico.
     José Francisco Borges, considerado um dos mais importantes nomes da gravura popular brasileira, fez sua primeira xilogravura para o folheto “O Verdadeiro aviso de Frei Damião (sobre os castigos que vêm)”, também de sua autoria. Em quase 40 anos de carreira, J. Borges escreveu mais de 200 cordéis, que, com exceção do primeiro, foram ilustrados por ele próprio. O artista destaca a gravura “A chegada da prostituta no céu”, de 1976, como sua obra mais famosa.
     Sua obra retrata o cotidiano do homem do Nordeste, a cultura e o folclore e a luta do povo na vida do sertão. Outro tema freqüente no cordel e gravuras de J. Borges é o cangaço.
     Guia e Turismo e Viagem da Bahia e Nordeste

Fonte: Literatura de cordel e a xilogravura no nordeste

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Caldeirões Dos Guedes - História


     Em 2016, o distrito de Caldeirões completou 100 anos, mas seu povoamento data do inicio do séc.XIX. Porem o distrito só foi organizado arquitetonicamente em 1916. A área era povoada no século XIX, por uma idosa de origem africana que fazia uma festa anualmente para N. Sª. do Carmo como pagamento de uma promessa pelo fato da comunidade não ser afetada pela peste. A imagem era guardada na capela de um cemitério que ficava de frente da atual capela da comunidade (que ainda não existia). Parte das terras do distrito pertencia ao Barão de Palmeira dos índios: Paulo Jacinto Tenório (que nomeia uma cidade de Alagoas) Os Guedes fundaram varias fazendas no nordeste colonial, e chegaram à região para criar gado, que bebiam água acumulada nas rochas (lajedos, daí o nome caldeirões, e Guedes por causa desses povoadores). Em 1916 Mons. Marques organiza a comunidade com apoio de Domingos Pacheco, e funda a atual igreja de N.Sª. Do Carmo.

     Pelo decreto-lei nº 92, de 31-03-1938, o distrito de Caldeirões do Guedes passou a denominar-se simplesmente Caldeirões. Em 1948 por força de Lei municipal são criados, oficialmente os distritos de Lagoa de São José e Princesa (Rainha) Isabel, que se desmembram de Caldeirões. Em 1958 é criado o distrito de Barra do Brejo, também desmembrado de Caldeirões. Logo, Rainha, Lagoa e Barra já pertenceram administrativamente a Caldeirões. Caldeirões sempre teve relevância social, política e econômica em Pernambuco. Berço de grandes personalidades que ajudaram no desenvolvimento do Agreste tinha engenhos, grandes fazendas de gado, algodão, café e uma prospera feira onde se abatia de 12 a 20 bois para o comércio da carne. Hoje tem uma economia ligada a bacia leiteira, agricultura familiar e benefícios sociais.

     Todos os anos são celebrados com vigor, e piedade, no mês fevereiro a festa da padroeira Nossa Senhora do Carmo, onde tem uma vasta tradicional festa profana com seculares manifestações culturais: forró, jogos, canções de viola, sambas, pega de boi, cavalhadas, comidas típicas, e afins; além da oportunidade dos filhos (as) da terra que moram distante se confraternizar.

AUTOR: Professor Vitor

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

ORIGEM DAS CAVALHADAS

Rei Cristão e cavaleiros, nas Cavalhadas de Pirenópolis.

     Cavalhada é uma celebração portuguesa tradicional que teve origem nos torneios medievais, onde os aristocratas exibiam em espetáculos públicos a sua destreza e valentia, e frequentemente envolvia temas do período da Reconquista. Era um "torneio que servia como exercício militar nos intervalos das guerras e onde nobres e guerreiros cultivavam a praxe da galantaria.
     Nas cavalhadas as alcanzias, bolas de barro ocas cheias de flores e cinzas, eram jogadas no campo de batalha.
     As cavalhadas recriam os torneios medievais e as batalhas entre cristãos e mouros, algumas vezes com enredo baseado no livro Carlos Magno e Os Doze Pares da França, uma coletânea de histórias fantásticas sobre esse rei. No Brasil, registram-se desde o século XVII e as cavalhadas acontecem durante a festa do Divino, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.

O folguedo

     Os personagens principais são os cavaleiros, vestidos de azul (cristãos) ou vermelho (mouros) e armados de lanças e espadas. A corte é representada por personagens como o rei, o general, príncipes, princesas, embaixadores e lacaios, todos vestidos com ricas fantasias.

Cavalhadas pelo Brasil
Mascarados de Pirenopolis, Goiás.

     As Cavalhadas de Pirenópolis do município de Pirenópolis, em Goiás, onde a festa inclui também personagens Mascarados (folclore) que representam o povo. Vestindo roupas coloridas e montando cavalos enfeitados, eles saem pelas ruas a galope, fazendo algazarra. A encenação dura três dias, cada um deles com uma batalha. Ao final, os cristãos vencem os mouros, que se acabam convertendo ao cristianismo.
     A cavalhada de Poconé e realizada no município de Poconé no mês de junho e uma das maiores manifestação articitas e cultural do Estado de Mato Grosso,e é uma batalha entre mouros e cristãos,uma encenação cheia de provas e um colorido exuberante.

     Realizadas em Guarapuava no Paraná, as cavalhadas dramatizam a luta entre cristãos e mouros e os torneios medievais. Os cavaleiros dividem-se em dois grupos montados, vestidos com bonitos trajes azuis ou vermelhos. Após vários diálogos (encontro das embaixadas), simulam lutas mostrando sua perícia, portando revólveres, espadas e lanças. De lados opostos do campo estão os redutos dos reis cristãos e mouros. No final há paz, com a conversão dos mouros. Os cavaleiros se entregam a uma série de competições equestres (sortes), oferecendo os troféus às suas "damas". Duas bandas de música acompanham o espetáculo: a de "pancadaria" ou "infernal" apupa os faltosos e a outra toca em louvor dos vencedores. Apesar de tudo as cavalhadas são apenas festas folclóricas conhecidas por sua magia.
     No Rio Grande do Sul são conhecidas as cavalhadas realizadas principalmente em Cazuza Ferreira, distrito de São Francisco de Paula, Vacaria, Mostardas, Santo Antonio da Patrulha e Caçapava, festejos que já foram o objeto de estudos históricos do conhecido folclorista e pesquisador gaúcho João Carlos D'Ávila Paixão Côrtes.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Bráulio Bessa faz cordel sobre tolerância religiosa


Respeite mais, julgue menos!
Perdoe mais, condene menos!
Abrace mais, empurre menos! 
Faça mais, fale menos! 
E se o assunto for religião,
seja razão, seja sua razão. 
Mas também seja coração,
aliás, seja plural, seja corações 
de todas as crenças,
de todas cores,
de todas as fés,
de todos os povos,
de todas as nações!
Não transforme sua fé 
em uma cerca de arames cortantes!
Use ela pra se transformar
em alguém melhor que antes.
Em alguém melhor que ontem! 
Se transforme, transforme alguém,
afinal, do que vale uma prece
se você não vai além? 
Se você não praticar o bem!
Pratique o bem
sem olhar a quem! 
Sem se preocupar com a crença de ninguém! 
Pois acredite, Deus não tem religião também!
Deus é o próprio bem! 
Deixe Deus ser o Deus de cada um!
Deixe cada um ter o Deus que quiser ter!
Seja você! E deixe o outro ser
o que ele quiser ser! 
Seja menos preconceito! 
Seja mais amor no peito!
Seja amor, seja muito amor.
E se mesmo assim for difícil ser
não precisa ser perfeito.
Se não der pra ser amor
seja pelo menos RESPEITO!

ARTISTA DA NOSSA TERRA

Nome: Sebastião Pereira de Moraes
Nascimento: 01 de Abril de 1943
Filiação: Manoel Pereira de Moraes e Olindina Pereira de Moraes.



Basto Peroba iniciou sua carreira de músico, ainda criança ganhou de seu pai uma sanfona de 12 baixos e assim passou a acompanha-lo nas festas juninas de nossa cidade. Ficou conhecido como Basto Peroba e continuou a tocar em festas de santos, casamentos e batizados etc.

Em sua trajetória conheceu o maestro José Duarte Tenório (José Puluca) que o convidou para fazer parte em sua banda, Vila Lobos. A partir daí foi surgindo vários convites para integrar outras bandas, tais como: a banda Tocatins de Palmares e a banda Tremendões de Palmeiras dos Índios. Participou de vários shows de artistas famosos, entre eles Wanderley Cardoso, Jerri Adriani, Waldick Soriano além de seus ídolos Luiz Gonzaga e Dominguinhos no qual se espelhou.



Gravou seu primeiro LP com Vavá Machado e Marcolino em Recife, em seguida formou seu próprio grupo musical intitulado "Basto Peroba e Banda" fazendo sucesso nos grandes clubes de várias cidades e capitais com seu forró pé de serra. A pouco tempo esteve na capital do Amapá, onde pode mostrar a sua arte representando bem a nossa Bom Conselho, como um verdadeiro papacaceiro feliz, agradecido a sua família, seus amigos e a sua terra natal.

ARTISTA DA NOSSA TERRA