Luiz Gonzaga do Nascimento era filho de Januário
José Santos, lavrador e sanfoneiro, e de Ana Batista
de Jesus, agricultora e dona de casa. Nasceu na
cidade de Exu, Pernambuco, em 13 de dezembro
de 1912. Desde criança se interessou pela sanfona
de oito baixos do pai, a quem ajudava tocando,
zabumba e cantando em festas religiosas, feiras e forrós.
José Santos, lavrador e sanfoneiro, e de Ana Batista
de Jesus, agricultora e dona de casa. Nasceu na
cidade de Exu, Pernambuco, em 13 de dezembro
de 1912. Desde criança se interessou pela sanfona
de oito baixos do pai, a quem ajudava tocando,
zabumba e cantando em festas religiosas, feiras e forrós.
Saiu de casa em 1930 para servir o exército como voluntário,
mas já era conhecido como sanfoneiro. Viajou pelo Brasil
como corneteiro e, de vez em quando se apresentava em
festas, tocando sanfona. Deu baixa em 1939 e foi morar no
Rio de Janeiro, levando sua primeira sanfona nova.
mas já era conhecido como sanfoneiro. Viajou pelo Brasil
como corneteiro e, de vez em quando se apresentava em
festas, tocando sanfona. Deu baixa em 1939 e foi morar no
Rio de Janeiro, levando sua primeira sanfona nova.
Passou a tocar nos mangues, no cais, em bares, nos cabarés
da Lapa, além de se apresentar nas ruas, passando o
chapéu para recolher dinheiro. Começou a participar de
programas de calouros, inicialmente sem êxitos, até que,
no programa de Ary Barroso, na Rádio Nacional, solou uma
música sua, "Vira e mexe", e ficou em primeiro lugar. A partir
de então, começou a participar de vários programas
radiofônicos, inclusive gravando discos, como sanfoneiro, para
outros artistas, até ser convidado para gravar como solista, em 1941.
da Lapa, além de se apresentar nas ruas, passando o
chapéu para recolher dinheiro. Começou a participar de
programas de calouros, inicialmente sem êxitos, até que,
no programa de Ary Barroso, na Rádio Nacional, solou uma
música sua, "Vira e mexe", e ficou em primeiro lugar. A partir
de então, começou a participar de vários programas
radiofônicos, inclusive gravando discos, como sanfoneiro, para
outros artistas, até ser convidado para gravar como solista, em 1941.
Prosseguiu fazendo programas de rádios, que estavam no
auge e tinham artistas contratados. Trabalhou na Rádio Clube
do Brasil e na Rádio Tamoio, e prosseguia gravando seus
mais de 50 solos de sanfona. Em 1943, já na Rádio Nacional,
passou a se vestir como vaqueiro nordestino e começou a
parceria com Miguel Lima, que colocou letra em "Vira e mexe",
transformando-a em "Chamego", com bastante sucesso. Nessa
época, recebeu de Paulo Gracindo o apelido de Lua.
auge e tinham artistas contratados. Trabalhou na Rádio Clube
do Brasil e na Rádio Tamoio, e prosseguia gravando seus
mais de 50 solos de sanfona. Em 1943, já na Rádio Nacional,
passou a se vestir como vaqueiro nordestino e começou a
parceria com Miguel Lima, que colocou letra em "Vira e mexe",
transformando-a em "Chamego", com bastante sucesso. Nessa
época, recebeu de Paulo Gracindo o apelido de Lua.
- Estátua de Luiz Gonzaga em Campina Grande, na Paraíba
Sua parceria com Miguel Lima decolou e várias músicas
fizeram sucesso: "Dança, Mariquinha" e "Cortando Pano",
"Penerô Xerém" e "Dezessete e Setecentos", agora
gravadas pelo sanfoneiro e, também cantor, Luiz
Lua Gonzaga. No mesmo ano, tornou-se parceiro do
cearense Humberto Teixeira, com quem sedimentou o
ritmo do baião, com músicas que tematizavam a cultura
e os costumes nordestinos. Seus sucessos eram quase
anuais: "Baião" e "Meu Pé de Serra" (1946), "Asa Branca"
(1947), "Juazeiro" e "Mangaratiba" (1948) e "Paraíba" e
"Baião de Dois" (1950).
fizeram sucesso: "Dança, Mariquinha" e "Cortando Pano",
"Penerô Xerém" e "Dezessete e Setecentos", agora
gravadas pelo sanfoneiro e, também cantor, Luiz
Lua Gonzaga. No mesmo ano, tornou-se parceiro do
cearense Humberto Teixeira, com quem sedimentou o
ritmo do baião, com músicas que tematizavam a cultura
e os costumes nordestinos. Seus sucessos eram quase
anuais: "Baião" e "Meu Pé de Serra" (1946), "Asa Branca"
(1947), "Juazeiro" e "Mangaratiba" (1948) e "Paraíba" e
"Baião de Dois" (1950).
Em 1945, assumiu a paternidade de Gonzaguinha, seu
filho com a cantora e dançarina Odaléia. E, em 1948,
casou-se com Helena das Neves. Dois anos depois,
conheceu Zé Dantas, seu novo parceiro, pois Teixeira
cumpria mandato de deputado estadual, afastando-se
da música. Já em 1950, fizeram sucesso com "Cintura
Fina" e "A Volta da Asa Branca". Nessa década, a música
nordestina viveu sua fase áurea e Luiz Gonzaga virou o
Rei do Baião.
filho com a cantora e dançarina Odaléia. E, em 1948,
casou-se com Helena das Neves. Dois anos depois,
conheceu Zé Dantas, seu novo parceiro, pois Teixeira
cumpria mandato de deputado estadual, afastando-se
da música. Já em 1950, fizeram sucesso com "Cintura
Fina" e "A Volta da Asa Branca". Nessa década, a música
nordestina viveu sua fase áurea e Luiz Gonzaga virou o
Rei do Baião.
Outros ritmos, como a bossa-nova, subiram ao palco,
e o Rei do Baião voltou a fazer shows pelo interior, sem
perder a popularidade. Zé Dantas faleceu em 1962 e o
rei fez parcerias com Hervê Cordovil, João Silva e outros.
"Triste Partida" (1964), de Patativa do Assaré, foi também
um grande sucesso. Suas músicas começaram a ser
regravadas pelos jovens cantores: Geraldo Vandré,
Gilberto Gil, Caetano Veloso, que o citavam como uma
das influências. Durante os anos 70, fez shows no Teatro
Municipal, de São Paulo e no Tereza Raquel, do Rio de Janeiro.
e o Rei do Baião voltou a fazer shows pelo interior, sem
perder a popularidade. Zé Dantas faleceu em 1962 e o
rei fez parcerias com Hervê Cordovil, João Silva e outros.
"Triste Partida" (1964), de Patativa do Assaré, foi também
um grande sucesso. Suas músicas começaram a ser
regravadas pelos jovens cantores: Geraldo Vandré,
Gilberto Gil, Caetano Veloso, que o citavam como uma
das influências. Durante os anos 70, fez shows no Teatro
Municipal, de São Paulo e no Tereza Raquel, do Rio de Janeiro.
Nos anos 80, sua carreira tomou novo impulso. Gravou
com Raimundo Fagner, Dominguinhos, Elba Ramalho,
Milton Nascimento etc. Sua dupla com Gonzaguinha deu
certo. Fizeram shows por todo o país com "A Vida de
Viajante", passando a ser chamado de Gonzagão. Em 84,
recebeu o primeiro disco de ouro com "Danado de Bom".
Por esta época apresentou-se duas vezes na Europa; e
começaram a surgir os livros sobre o homem simples e,
por vezes, até ingênuo, que gravou 56 discos e compôs
mais de 500 canções.
com Raimundo Fagner, Dominguinhos, Elba Ramalho,
Milton Nascimento etc. Sua dupla com Gonzaguinha deu
certo. Fizeram shows por todo o país com "A Vida de
Viajante", passando a ser chamado de Gonzagão. Em 84,
recebeu o primeiro disco de ouro com "Danado de Bom".
Por esta época apresentou-se duas vezes na Europa; e
começaram a surgir os livros sobre o homem simples e,
por vezes, até ingênuo, que gravou 56 discos e compôs
mais de 500 canções.
Luiz Gonzaga morreu em Recife (PE), em 2 de agosto de 1989.
Nenhum comentário:
Postar um comentário